BREU

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Release

A história se passa em uma casa do subúrbio do Rio de Janeiro, nos anos 1970, durante a ditadura militar. Carmem e Aurora encontram-se para fazer cachorros-quentes. Este é um primeiro encontro, de trabalho, ainda que inusitado, na casa de Carmem. O que parece ser um encontro cotidiano é transformado pelo medo e desconfiança que definiram a ditadura no Brasil, levando o espectador e as personagens a uma narrativa de suspense onde tudo se dá a partir do olhar de cada um.

Na estréia desta parceria, as diretoras Miwa Yanagizawa e Maria Sílvia Siqueira Campos queriam chegar a uma dramaturgia que possibilitasse outras vias de percepção, que a história proporcionasse outros lugares sensoriais para o público. Não é teatro de sensações, mas sim, tirar coisas do invisível, do habitual, contar a história sem usar só a referência visual. Carmem, uma das personagens é cega. Assim, optaram falar da cegueira, não necessariamente a biológica, e apresentaram o projeto para o dramaturgo carioca Pedro Brício que situou a história, das duas mulheres estranhas que se encontram em uma casa no subúrbio do Rio de Janeiro, em plena ditadura militar, um dos tantos episódios de “breu histórico” presentes na história da humanidade. Apesar do momento marcante, esse não é o tema central da história. Mais do que contar um relato histórico, “Breu” trata das precárias relações humanas que se alteram constantemente e que geram infinitas leituras (invenções) do outro ou do acontecimento.

O processo de criação do espetáculo contou com a participação intensa de todos os envolvidos. Da direção, passando pelo autor às atrizes, enfim, todos foram envolvidos na atmosfera da peça para chegar ao resultado que se pode ver em cena.

“Breu” fica em cartaz no SESC Belenzinho de 11 de maio a 17 de junho de 2012, sextas e sábados às 21h30 e domingos às 18h30.

Curiosidades

Kelzy, para criar a sua personagem e buscar sua própria cegueira, fez um laboratório pelas ruas do Rio de Janeiro, andando com os olhos vendados e sendo acompanhada pelas diretoras. Até hoje Kelzy ainda não conhece o cenário da peça, já que passa o tempo inteiro com os olhos fechados.

O cenário reproduz uma cozinha antiga de uma casa no subúrbio do Rio de Janeiro. São diversos detalhes com objetos que remetem o espectador às suas próprias memórias.

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